Gripe A

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Escrito por Patrícia Brásio

 

 

A emergência recente de um novo vírus da Gripe A, designado por H1N1, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos e em que a sua transmissão é altamente eficiente.

 

Os sintomas

Os sintomas manifestados pela infecção provocada pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal:

  • Febre;
  • Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido);
  • Dor de garganta;
  • Dores corporais ou musculares;
  • Dor de cabeça;
  • Arrepios;
  • Fadiga;
  • Vómitos ou diarreia [não são típicos na Gripe sazonal, mas têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)].

 

A transmissão

O modo de transmissão é análogo ao da Gripe sazonal. O vírus transmite-se através de gotículas infectadas de grande dimensão (sendo o modo mais eficaz de transmissão) ou através de contacto directo ou indirecto com secreções respiratórias com a pele, ou com objectos inanimados recentemente contaminados. Sendo, o período de incubação, ate 7 dias, momento em que a pessoa é infectada até ao aparecimento dos primeiros sintomas.

 

A higiene pessoal

Desse modo, torna-se preponderante a adopção de medidas preventivas para minimizar o impacto da disseminação deste novo subtipo de vírus da gripe. Em termos gerais, as medidas de higiene, pessoais e do ambiente laboral são o cerne da questão para evitar a propagação desta doença.
A rotina da higiene das mãos deve ser reforçada, pois continua a ser a medida mais importante na redução do risco de transmissão pessoa-a-pessoa e da transmissão cruzada da infecção.

Se as mãos tiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica – lavar com água e sabão durante 40 a 60 segundos. Na impossibilidade de lavar as mãos, deve utilizar a solução anti-séptica de base alcoólica (durante 20 a 30 segundos).

Devem também cumprir as normas de higiene respiratória, ou seja, cobrir a boca com lenço de papel quando tossem ou espirram, evitar beijos, abraços e apertos de mão e mexer nos olhos, nariz ou boca, se as mãos não estiverem lavadas.

 

A higiene de instalações

Relativamente, à higienização das instalações, as superfícies de uso comum, ou seja, as superfícies em contacto frequente com as mãos (por exemplo, puxadores, mesas, telefones, teclados e ratos de computadores) devem ser limpos regularmente com detergente habitual, já que o vírus pode permanecer activo várias horas em objectos inanimados. Os locais fechados devem ser arejados quando possível.

Os Bombeiros e a Gripe A

Os Bombeiros como entidade que socorre a comunidade numa diversidade de situações, perante esta realidade devem reforçar ou implementar estas medidas básicas para minimizar a propagação. A formação interna dos elementos que operam nas situações de emergência/urgência sobre os recursos disponíveis na instituição, como, das medidas preventivas da transmissão de infecção é imperativo, de modo, a quebrar a cadeia de transmissão.


A Associação Voluntária dos Bombeiros Voluntários de Penela (AVBVP) não ficou indiferente, e apoiando-se nas directrizes emanadas pela Organização Mundial de Saúde, Direcção-Geral de Saúde e de outras autoridades, constituiu um grupo de trabalho, o qual elaborou um plano de contingência, com a finalidade de antecipar e gerir o impacto de uma eventual situação de gripe pandémica na AVBVP. Nas instalações foram colocadas soluções anti-séptica de base alcoólica nas zonas de maior fluxo de pessoas, papéis descartáveis nas zonas de lavagem das mãos, a higienização mais frequente das superfícies de uso comum das instalações e viaturas, como também, formação interna dos elementos operacionais das medidas de protecção individual, do manuseamento do Kit – equipamento individual de protecção adequado para surtos infecciosos e da actuação em caso de transporte de indivíduos com suspeita de Gripe A.

 

E agora...

Especulações estão a ser feitas da proporção da pandemia na comunidade. Actualmente, estamos perante um decréscimo do aparecimento de novos casos, segundo comunicado (2ª Semana de 2010, entre 11 e 17 de Janeiro) do Ministério da Saúde.

Um pensamento fica… o aperfeiçoamento da nossa actuação em situações pandémicas é um desafio, porém, sabemos que estamos certamente mais fortes hoje, ao tirarmos lições de nossas experiências!

 

 

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